Autor: PROMETAL EPI | Link Original
Os riscos químicos estão presentes em diferentes ambientes de trabalho e para garantir a proteção do trabalhador é preciso conhecimento e informação.
A exposição à esses agentes pode causar danos sérios à saúde dos colaboradores.
Mas, afinal o que é o risco químico? Como combater e proteger a saúde do trabalhador?
Durante a jornada de trabalho, podemos encontrar 3 tipos de riscos: O Risco Físico, Risco Químico e o Risco Biológico.
Os riscos químicos estão entre os mais perigosos! São agentes químicos existentes no local de trabalho, produtos químicos ou misturas que podem prejudicar a saúde do trabalhador através da inalação por via respiratória, digestiva ou absorção cutânea.
A exposição à esses agentes, ocorre na forma de poeira, gases, fumos, neblinas, névoas.
Estado sólido: poeiras, fumos, fibras, grãos, etc.
Estado líquido: névoas, neblinas, combustível, etc.
Estado gasoso: hidrogênio, nitrogênio e outros gases.
Os agentes químicos podem entrar no organismo pela via respiratória, absorção cutânea e via digestiva.
Já foram catalogadas mais de cem mil substâncias químicas. A principal dificuldade dos profissionais da segurança do trabalho, é quantificar o potencial dano dos agentes, a concentração dos produtos e a reação dele no nosso organismo.
Por isso, o fundamental é estar de acordo com as Normas Regulamentadoras, promover a segurança do trabalho e ficar atento aos limites de tolerância de cada agente químico. Afinal, os efeitos e danos à saúde, estão ligados ao tempo de exposição do trabalhador à determinado agente.
Como identificar os Limites de Tolerância
NR 15 e os Limites de Tolerância para os Agentes Químicos
A NR 15 – Atividades e Operações Insalubres estabelece os limites de tolerância para cada agente, seja ele físico, químico ou biológico. Os limites de tolerância para os agentes químicos, podem ser encontrados nos Anexos XI e XIII da NR 15.
Nos anexos, você vai encontrar informações específicas sobre cada substância, além de compreender os cálculos necessários para identificar a situação do risco, como por exemplo, a identificação do risco grave ou iminente.
Efeitos e danos à saúde
Os efeitos da exposição ao risco químico, podem causar diversas reações no organismo do trabalhador, como:
asfixia
irritação na pele ou nos olhos
alergias
intoxicações
anestesia
São diversas doenças causadas pela exposição dos agentes químicos. Por isso, precisamos ficar atentos quanto ao limite de tolerância para não prejudicar a saúde e integridade física do trabalhador através das doenças causadas pelo risco químico.
A poeira de sílica, por exemplo, é um risco químico que causa uma doença respiratória chamada silicose.
EPIs para Proteção Química
No mercado de EPIs, encontramos diversas soluções para a proteção química. Os mais procurados são as vestimentas de segurança que garantem a proteção do corpo do trabalhador. Veja o exemplo do macacão químico:
Outros EPIs comuns que são utilizados contra os riscos químicos são:
Respiradores
Óculos de Proteção
Luvas de Segurança
Botas de PVC
Cremes de Proteção
Avental de PVC
A escolha dos equipamentos de proteção são definidas de acordo com as possíveis consequências do risco. Sabemos que, de acordo com a hierarquia da segurança do trabalho, os riscos podem ser eliminados ou controlados pelas medidas de controle administrativas e/ou coletivas.
Por isso, a importância do PPRA para compreender quais são os agentes de riscos que oferecem risco à saúde do trabalhador.
O EPI é a última medida a ser estabelecida e a definição dos EPIs adequados deve estar dentro do PPRA da empresa.
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